1° Temporada

Episódio 4 - O Assalto

Cena 01:

Fade in:

A cena abre com a frente do prédio do Dog de madrugada. Corta.

A cena mostra a sala de estar do apartamento do Dog, com as luzes apagadas e em silencio. Quando de repente ouve-se um som estranho vindo do corredor de fora.

Som: Cocoricóóóu!

De repente abre-se a porta do quarto e Dog põe a cabeça pra fora, com o cabelo todo despenteado.

Dog: Mas que droga é essa?

Dog olha para o relógio que a câmera mostra marcando 4 horas.

Dog não ouve mais o barulho.

Dog: Acho que não é nada.

Dog entra e fecha a porta. Fica 10 segundos em silencio, quando de repente:

Som: Cocoricóóóu!

Junto com o som, ouve-se mais sons como de uma movimentação estranha lá fora.
Dog abre imediatamente a porta.

Dog: Mas que inferno. (Reclamando e irritado)

Ele vai até a porta da sala e acende a luz. Quando ele abre a porta.

Dog: Mas o que...

Dog para de falar quando a cena mostra o corredor cheio de galinhas correndo de um lado para o outro e Pato correndo atrás delas desesperadamente e colocando-as dentro do apartamento dele.

Pato: Ai, caramba!!! Dog deixa a porta encostada. (Desesperado)

Dog: Mas, mas... o que diabos está fazendo? Por que está correndo atrás dessas galinhas?

Pato coloca quase todas dentro de seu apartamento, exceto uma que a persegue desesperadamente.

Pato: É que elas se assustaram com o galo e fugiram quando esqueci a porta aberta.
Aahhhh venha cá Juremaaa!!!

Dog: Mas.. por que elas estão aqui?

Pato: Espere um minuto. Agora eu pego ela.

Pato encara a galinha se preparando pra pegá-la.

Pato: É agora. Aaahhh!

Ele dá um salto e consegue agarrar a galinha.

Pato: Peguei você sua bandida.

Pato a coloca dentro do apartamento e fecha a porta.

Pato: Ah consegui. O que você me perguntou mesmo?

Dog: O que essas galinhas estão fazendo no apartamento e como você conseguiu trazê-las pra cá 4 horas da manhã?

Pato: Eu tenho um amigo que cria galinhas e ele precisava que alguém cuidasse delas até ele voltar.

Dog: Mas eu deixei bem claro pra você que não era permitido nenhum tipo de animal dentro do apartamento, com exceção de você.

Pato: Hã... certo, essa parte eu esqueci. Mas...
Pato é interrompido pelo som do Galo:

Galo: Cocoricóóóu!

Pato: Opa. Acho que esqueci alguma coisa.

Os dois viram lentamente a cabeça em direção ao final do corredor onde fica o elevador. Então percebem que o elevador estava aberto e o galo dentro.

Dog: Eu não acredito.

Pato: Calma eu vou pegá-lo.

De repente ouve-se o som do elevador.

Elevador: Trimm!

Pato: Ops!

Dog: O quê?

Galo: Cocoricóóóu!

Dog: Correee!!!

Os dois correm em direção ao elevador. As portas se fecham antes deles chegarem. E o Galo ficou preso dentro.

Dog faz um olhar sério pra Pato que tenta disfarçar.

Dog: O que você me diz disso?

Pato: É... agora danou-se. (Com medo)

Fade off:


Abertura:

Fade in:

Cena 02:

Cena abre na sala de estar do apartamento do Dog. A porta abre e entra Dog e Jú que está doente.

Jú: Valeu por me acompanhar ao hospital.

Dog: Poxa essa gripe te pegou mesmo hein. Deita aí no sofá e descanse um pouco.

Jú se deita no sofá. Pega um lenço para limpar o nariz. Dog retira a jaqueta e põe as chaves na mesa.

Jú: Pois é. Dentro de um carro conversível, sem janelas e nem capota, numa estrada, com um frio de rachar, o que mais poderia acontecer. Atchim!!!

Dog: Pois é, fora que tivemos que empurrar o carro até um posto de gasolina. E o pior, sendo perseguidos e atacados por um bando de morcegos.

Jú: Tudo por que você queria retribuir um favorzinho pro Leo. Não tinha outro momento pra você fazer isso? Por exemplo, quando ele precisasse de um rim?

Dog: Desculpe, mas eu devia isso a ele. Pelo menos estamos quites agora.

De repente a porta abre e Pato entra.

Pato: E aí? Jú está melhor?

Jú: Atchim! Cof, cof, cof! O que você acha? (Irritada)

Pato: Pra mim parece bem. Caham! Caham!

Pato começa a sentir algo na garganta e começa a tossir.

Pato: Cof, cof.

Ele começa a tossir e penas de galinha começam a sair de sua boca.

Dog: Você está bem?

Pato: Estou sim. Foi uma noite difícil.

Dog: Nem me fale.

Jú se levanta e vai ao banheiro.

Dog: Correndo pelo prédio inteiro atrás do seu galo. Por falar nisso você se livrou dos bichos né?

Pato começa a disfarçar.

Pato: Hã... Sim.

Dog: Isso quase te causou a expulsão do prédio. Mas mudando de assunto pra que você veio aqui?

Pato: Você poderia me emprestar aquele DVD? “Fuga das Galinhas”?

Dog faz um olhar desconfiado. Pega o DVD e entrega a Pato.

Dog: Está aí. Não vai perder mais esse daí hein.

Pato: Não, vou não pode deixar.

Jú retorna do banheiro.

Jú: Cof, cof. Acho que vou pra casa.

Dog: Você está bem mesmo? Não quer que eu te acompanhe?

Jú: Não precisa, eu vou pegar um taxi.

Pato começa a ler a sinopse do DVD.

Dog: Antes de você ir preciso te pedir um favor.

Jú: Claro. O que é?

Dog: Eu vou ter que visitar meus pais, e vou ficar dois dias fora. Poderia ficar com a chave do apartamento até eu voltar?

Jú: Posso sim. Mas pra que?

Dog: É que encomendei uma peça pro meu computador e preciso que alguém esteja aqui na quarta-feira pra receber.

Pato: Ei por que não deixa comigo?

Dog fica estático sabendo que não é uma boa idéia.

Dog: Bom, hã..., você não pode. Tem que ser a Jú.

Pato: Por quê?

Jú fica sem jeito.

Dog: Bem, hã... por causa... do motivo.

Jú: Atchim! Hã... acho melhor você deixar com ele. Ele é o seu vizinho, eu não estou bem.

Dog: Está bem. Você fica com as chaves. (Cedendo)

Pato: Valeu. Eu vou ficar na minha. Não vou fazer nenhuma besteira.

Pato se vira pra ir quando deixa cair o DVD no chão.

Barulho: Paft!

Dog olha com cara de arrependido. Pato recolhe o DVD e guarda na caixinha.

Pato: Não se preocupe. Não aconteceu nada. Só riscou um pouco. Até mais.

Pato sai.

Jú: Boa sorte. A gente se vê depois. Tchau.

Jú sai e Dog fecha a porta. Ele fica parado e pensativo.

Dog: É, com certeza não foi uma escolha sábia.

Corta.

Cena 03:

Cenas gerais da cidade vão passando em alta velocidade mostrando que um dia termina e outro começa. Corta.

Cena da fachada da cafeteria. Corta pra dentro do local.
Dentro da cafeteria estão Dog e Leo sentados em uma mesa no meio de uma conversa.

Leo: Então ela me ligou, dizendo que queria se encontrar comigo hoje à noite aqui.

Dog: A Lucia? Mas o que aconteceu naquela noite?

Leo: Hehe. O que você acha? (Se gabando)

Dog: Você transou com a lésbica? (Surpreso)

Dog fala alto e todos ao redor ficam olhando pra eles.
Então Dog tenta disfarçar.

Dog: Hehe,  estamos ensaiando uma peça grega. (Disfarçando)

Então todos param de olhar e Dog volta a conversar.

Dog: Mas o que mais ela disse?

Leo: Bom, ela marcou de se encontrar comigo aqui hoje pra falar sobre algo muito importante segundo ela.

Dog: O que pode ser?

Leo: O que você acha? Está na cara que ela caiu na minha.

Dog: Mas ela é lésbica. Não pode ser.

Leo: Eu não tenho culpa de ser irresistível. As mulheres caem aos meus pés. (Se gabando)

Dog: Não acho que seja isso. (Debochando) E quanto a Carol?

Leo: A Carol já era. Ela vivia me controlando. Ela era muito metida, nada estava bom pra ela, reclamava de coisas sem importância. Não suporto gente chata que reclama de coisas fúteis.

Leo olha pra xícara de café que a garçonete acabou de servir.

Leo: Ei, olha só pra isso.

Leo mostra pra Dog como se algo estivesse no café.

Dog: O que foi?

Leo: Como o que foi? Esse café está sem espuma. Pedi um expresso cremoso.

Dog: E qual o problema? É só um expresso.

Leo: O seu tem mais espuma que o meu. E olhe esses pães de queijo, estão torrados por baixo. Ei mocinha!

A garçonete vem até a mesa.

Garçonete: Pois não senhor?

Leo: Por favor leve este expresso e me traga outro CREMOSO certo? E esses pães de queijo estão queimados.

A garçonete sai de cena. Dog fica olhando pro Leo.

Leo: O que foi? Eu gosto de café cremoso. Preciso da espuma. Café expresso sem espuma não passa de café com leite comum.
Dog faz um olhar sério. Depois fala.

Dog: É você tem razão. Tenho que ir. Já estou com as malas prontas.

Leo: Mas já. A garçonete vai trazer o café logo.

Dog: E daí? Toma sozinho. Eu vou indo, depois a gente se fala.

Leo: Está bem. Até.

A garçonete traz o café. Leo olha pra ela e fala.

Leo: Pode por na conta do meu amigo.

Corta.

Cena 04:

Cenas gerais da cidade passam em alta velocidade até anoitecer.
Cena da fachada da cafeteria. Corta pra dentro do local.

A cena mostra Leo sentado em uma mesa quando chega a garçonete pra lhe servir um café.

Leo: Está espumante dessa vez?

Garçonete: Sim senhor. (De saco cheio)

Leo: OK, está aprendendo hein. Obrigado!

A garçonete se retira.

Garçonete: De nada, seu doente mental. (Falando em voz baixa)

Então Lucia chega. Leo se levanta pra cumprimentá-la.

Lucia: Tudo bem Leo?

Leo: Tudo e você?

Quando Leo vai dar um beijo pra cumprimentá-la, ela se senta e ele fica no vácuo.

Lucia: Então como tem passado?

Leo: Bem e você?

Lucia: Bem. Então preciso te dizer uma coisa. Sobre mim.

Leo dá um leve sorriso.

Leo: Vá em frente. Mas eu confesso que não estou surpreso.

Lucia: Como assim? Você já sabe de alguma coisa?

Leo pega na mão de Lucia que fica confusa.

Leo: Desde aquela noite eu percebi. E não sabe como estou feliz de saber disso.

Lucia: Como você ficou sabendo do nosso casamento?

Leo fica estático durante 15 segundos.

Leo: Perdão. O que disse?

Lucia: O casamento, eu não falei disso pra ninguém. Leo você está bem?

Leo: Ca-ca-casamento? Como assim? Eu sei que sou irresistível, mas casar? (Nervoso)

Lucia: Leo, do que você está falando?

Leo: Do que VOCÊ está falando? (Assustado)

Lucia: Do meu casamento com a Carla. (Confusa)

Leo fica estático novamente durante 15 segundos. Depois ele muda a expressão de repente.

Leo: Meus parabéns. É uma ótima notícia. (Disfarçando)

Lucia: Leo você está bem? (Confusa)

Leo: Eu? Estou bem. Super bem. Estou ótimo! (Disfarçando e constrangido)

Lucia: O motivo pra eu vir te contar é que eu gostaria que você mantesse em segredo o que aconteceu com a gente na festa. Eu estava super bêbada e quase nem me lembro de nada. Foi a pior coisa que eu fiz na minha vida, mas quem não faz besteiras né? Me desculpe.

Leo: Claro, imagine. (Sem graça)

Lucia: Obrigada Leo. Sabia que poderia contar com você. Vou te enviar o convite em breve. Agora tenho que ir que a Carla está me esperando. Até mais.

Lucia vai embora. Leo faz uma expressão confusa e de desentendido. Corta.

Fade in:

Cena 05:

Fade off:

A cena mostra do outro lado da rua a frente do prédio do Dog sem muito movimento na rua numa manhã fria. Então um táxi chega e estaciona bem em frente. Corta.

A câmera agora mostra a cena na calçada do prédio de frente pro táxi. Abre-se a porta e Dog sai. Ele abre o porta malas e o motorista o ajuda. Ele retira sua mala. Dog paga o taxista.

Dog: Muito obrigado.

Taxista: Eu que agradeço! Tenha um bom dia.

Dog pega sua mala e vai em direção ao prédio quando ouve uma voz. Jú está chegando.

Jú: Ei Dog! Espere um pouco.

Dog: Hei. Acabei de chegar. E você está melhor.

Jú: Sim um pouco. Quer ir tomar um café?

Dog: Boa idéia. Só vou subir pra deixar isso lá em cima. Vamos?

Jú: Vamos.

Eles entram. Corta.

No andar do Dog abre-se a porta do elevador.

Jú: Como está o seu pai?

Dog: Muito bem. Ele só teve um infarto esta semana. Nada de mais. (Despreocupado)

Jú: Meu Deus! Mas ele está bem?

Dog: Não se preocupe. Ele tem um infarto por semana. Mas não são infartos mesmo. Ele exagera.

Dog tira as chaves do bolso pra abrir a porta.

Jú: Pensando bem eu tenho que ir comprar uma coisa. Depois eu volto.

Dog: Está bem.

Jú sai de cena. Dog entra no apartamento. Corta.

Dentro do apartamento Dog fecha a porta e coloca as chaves no que pensa em ser uma mesinha mas as chaves cai no chão. Ele vai vendo uma carta enquanto caminha até o sofá. Ele se senta e pega o controle remoto. Ele aponta pra TV e a liga, mas nada acontece. Ele continua apertando pra ligar enquanto vê a carta. Quando ele olha pra frente a câmera abre o zoon e se afasta. A TV não está ali, em vez disso o espaço está vazio.

Dog: Mas o quê é isso?

Dog se levanta e olha ao redor. Na escrivaninha ele percebe que seu comutador não está ali.

Dog: Mas... O que?

De repente Pato entra no apartamento.

Pato: Ei Dog. Não sabia que você tinha chegado. Como foi de viagem?

Dog: Não tem nada pra me dizer não?

Pato: Hã... Sente falta de alguma coisa?

Dog: Eu sabia. Eu imaginei. Eu nem consegui dormir pensando nisso. Pode pelo menos me dizer como isso aconteceu? (Inconformado)

Pato: Bem hã... Eu abri a porta pra pegar um escorredor porque estava fazendo macarrão. Inclusive tem molho de espaguete espalhado por todo meu apê. Então deixei a porta aberta porque já iria devolver. Mas...  (Assustado)

Dog: Mas o que? (Nervoso)

Pato: Eu me distrai com a novela e... acabei deixando a porta aberta.

Dog: Você o que? Mas...

Pato: Desculpe, mas eles iam revelar quem era o assassino.

Dog abre a geladeira.

Dog: Mas olha só. Parece que roubaram tudo o que tinha na geladeira.

Pato: Não. Isso aí foi eu.

Jú chega.

Jú: Ei o que houve?

Dog: Eu conheci o Pato e quatro anos depois eu fui roubado.

Jú: Nossa. Mas como? Não precisa explicar. Vamos fazer um B.O. na delegacia.

Pato: Ei Dog. Não se preocupe eu vou recuperar suas coisas.

Dog: Não se preocupe foi um acidente.

Jú: Vamos?

Dog: Vamos. Ah Pato, me dê as chaves. Este apê vai ficar trancado de agora em diante.

Pato dá as chaves pro Dog.

Corta.

Cena 06:

Mostrando a fachada da delegacia. Corta.

Cena com Dog,  Jú e um policial fazendo anotações.

Dog: ...e meu smartfone.

Policial: Isso foi tudo?

Dog: Sim.

Policial: OK, faremos todo o possível pra recuperar seus pertences.

Dog: Já conseguiram recuperar alguma vez? (Esperançoso)

Policial: O que? Hahahaha. Você é um cara engraçado.

O policial entrega o formulário pro Dog.

Corta.

Cena 07:

Dog e Jú entrando no apartamento.

Dog: Você ouviu? Acho que foi uma perda de tempo.

Jú: Ele roubou seu smartfone?

Dog: Sim. Eu deixei ao lado do meu computador.

Jú abre a geladeira e pega um iorgute, se senta e começa a beber. Dog fica no sofá.

Jú: Por que você não liga pra ele?

Dog: O que? Pra que?

Jú: Vai que ele atende. Pelo menos tu pode saber se está com ele mesmo.

Dog se levanta e pega o telefone.

Dog: Quer saber eu vou ligar. Qual é o numero mesmo?

Jú fica confusa.

Dog: Eu nunca ligo pra mim mesmo.

Jú dá uma leve risada pega o telefone de Dog e disca pra ele.

Jú: Pronto pega.

Dog: Está chamando.

Alguem atende.

Telefone: Alô.

Dog: Alô. Por acaso foi você quem roubou minha TV de LCD, meu computador e meu smartfone?

Jú fica apreensiva.

Telefone: Sim foi.

Dog: Poderia me devolver pelo menos meu smartfone.

Telefone: Eu adoraria, mas não quero.

Dog: Mas. O que vai fazer com ele?

Telefone: Fazer umas ligações, enviar uns torpedos.

Dog: Poderia devolver depois?

Telefone: Não posso. Ah desculpe estou no transito. Não é permitido dirigir falando ao celular. Tenha um bom dia.

Ele desliga o telefone.

Jú: E aí?

Dog: Bem, ele estava no transito.

Corta.

Cena 08:

Cenas gerais da cidade passando em alta velocidade mostrando um dia terminando e outro começando.

Dentro do apartamento Dog saindo do banheiro quando o interfone toca. E Dog atende.

Dog: Oi?

Interfone: Sou eu Leo.

Dog: Pode subir.

Pato entra no apartamento.

Pato: Ei Dog eu acho que já descobri quem te roubou.

Dog: É mesmo? Quem? (Curioso)

Pato: O George do 3° andar.

Dog: Por que você acha que foi ele?

Pato: Porque hoje de manhã eu entrei no elevador e ele estava lá e então eu disse: “Eu sei das coisas”. E sabe o que ele disse?

Dog: O que?

Pato: Que coisas”?

Dog: E daí?

Pato: Você não entendeu. Ele deu um pigarro.

Dog: Esquece isso.

Pato: Vou investigar. Você vai ver. Vou recuperar suas coisas.

Pato sai e Leo chega.

Leo: E aí? Alguma novidade?

Dog: Nada ainda. Como soube do roubo?

Leo: A Jú me disse.

Dog: Bom, vamos esperar né? E aí como foi o encontro?

Leo fica sem jeito.

Leo: Foi tudo bem. (Disfarçando)

O telefone toca e Dog atende.

Dog: Alô? Sim, sou eu. Isso sim é surpreendente. Estou indo aí. Obrigado. (Falando ao telefone)

Leo: O que foi?

Dog: Acharam o ladrão.

Leo: Sério? Mas como?

Dog se arruma pra sair.

Dog: Parece que ele foi pego falando ao celular enquanto dirigia.

Leo fica confuso.

Leo: Oh! Certo?

Dog sai e Leo sai em seguida. Eles fecham a porta.


Fade off:


Criado por: Douglas Souza

Fade in:

Enquanto passa os créditos finais:

Na entrada do prédio do lado de dentro Dog chega e aperta o botão do elevador. Ele fica esperando. O elevador abre e aparece Pato com uma com uma galinha nos braços.. Ele sai e fica sem jeito ao ver o Dog.

Pato: Hehe e aí Dog?

Dog: O que você está fazendo? Você disse que havia se livrado dos bichos.

Pato: Sim eu tinha, mas fiquei com pena da Jurema então resolvi ficar com ela.

Dog: Mas você não pode, ela...

Dog é interrompido por uma moradora do prédio que entra com um cão poodle que começa a latir feito louco por causa da galinha.

Mulher: Calma Lucas. Quieto.

Então de repente a galinha escapa dos braços do Pato e vai em direção a rua e o cão a persegue em direção a rua também.

Mulher: Lucas! (Desesperada)

Pato: Jurema! (Desesperado)

Então de repente:

Barulho: Crash!

Ouve-se um som de batida de carro.

Dog: É, mais um dia normal.

Fade off:


Fim


Créditos:


Pato:               Martin Starr
Lúcia:              Kaley Cuoco (Participação especial)


Direção de:         Douglas Souza


Escrito e 
Produzido por:      Douglas Souza e Victor Laurant




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